domingo, 18 de abril de 2010

DOCUMENTAIRE R.A.S. SECURITE ENERGIE NUCLAIRE

As centrais atómicas francesas recorrem a trabalhadores precários, frequentemente sem residência fixa, empregados nas tarefas mais arriscadas e mais expostas às radiações: "Chamam-lhes 'jumpers', os que mergulham para dentro do reactor. Ou nómadas do nuclear", lê-se no Alias, o suplemento semanal do diário italiano Il Manifesto.

Empregados por subcontratantes da EDF, GDF-Suez ou Areva, as empresas que gerem as centrais, "incorporam 80% das doses colectivas anuais de radiações ionizantes produzidas pelo parque nuclear francês".

A revista explica que a doutrina do “risco zero” em matéria de protecção das radiações foi progressivamente abandonada, trocada pela muito mais leve ALARA (As Low As Reasonably Acceptable, o mais baixo razoavelmente aceitável).

Vários destes "nómadas nucleares" apresentaram queixa contra os seus empregadores devido às consequências da sua exposição às radiações; mas não tiveram seguimento, porque a prescrição para os acidentes do trabalho no domínio nuclear é de dez anos, "o tempo de incubar a doença e de ocultar as causas que a provocaram", sublinha o Alias.

http://www.ilmanifesto.it/

http://www.globalproject.info/it/community/Le-scorie-umane-del-nucleare-alla-francese/4353

http://www.iotaproduction.com/content/view/105/54/lang,fr/

Documentário “RAS – Nucléaire. Rien à signaler, sur les travailleurs précaires du nucléaire” (RAS – Energia nuclear. Nada a assinalar sobre os trabalhadores precários da energia nuclear)












RAS nucléaire, rien à signaler

Des ouvriers du nucléaire sortent de l'ombre pour dresser un tableau inquiétant de leurs conditions de travail et de sécurité. Une enquête exemplaire.

 On les appelle les "jumpers", ils sont chargés d'entrer dans le générateur de vapeur pour obturer les tuyaux qui le relient au réacteur nucléaire. Séjour maximum autorisé : de 90 à 120 secondes, sous peine de surdosage radioactif ! Ils font partie de la masse des ouvriers intérimaires et sous-payés, chargés de maintenance dans les centrales nucléaires (décontamineurs, mécaniciens, contrôleurs...). Des travailleurs de l'ombre qui, avec ce film, sortent pour la première fois du silence pour dresser un tableau inquiétant d'un des fleurons de l'industrie européenne. Depuis la libéralisation des marchés et la privatisation des groupes énergétiques, les conditions de travail semblent en effet se dégrader, au mépris de la santé des ouvriers et de la sécurité. Au nom de la rentabilité, EDF/GDF-Suez, Areva et les autres recourent de plus en plus à la sous-traitance, rognent sur les effectifs et la maintenance, font pression sur les employés...